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Rock'n'Roll French Bitch (2003) - EP

As principais influências nesse primeiro trabalho são Punk, Power Pop e Surf Rock. O som estava mais antenado com as cenas alternativas de cidades maiores, como Campinas. O EP lançado de forma totalmente independente é composto de quatro músicas. Heading to the Ocean quase foi do Raindrops (tem até um vídeo dela numa apresentação ao vivo no Shopping Itatiba - veja aqui). Am I the Only One? tem forte influência de Weezer, na época pouco conhecido. Ainda iriam dois anos para eles virarem queridinhos dos indies brasileiros. Completam o EP Gimme Something, também presença obrigatória nos shows do Les Fleurs; e She’s a Bitch

FICHA TÉCNICA

Título: Rock'n'Roll French Bitch

Lançamento: dezembro de 2003

Gravações: novembro e dezembro de 2003 - Estúdio Versátil

LesFleurs du Mal:

Reginaldo Maciel - voz e guitarras

André Fujiwara - guitarras e backing vocals

Richard Kraus - teclados e backing vocals

Magrão (Alessandro Dangelo) - bateria

Osterval Filho - baixo

Repertório:

1 - Heading to the Ocean (André Fujiwara)

2 - Gimme Something (André Fujiwara)

3 - She's a Bitch (André Fujiwara)

4 - Am I the Only One? (André Fujiwara)

Capa e encarte: André Fujiwara

Poema: Michele Leardini

Foram três bateristas nesse início: o Dú, o Cléber e o Magrão. Na época da chegada do Magrão o Richard também entrou na banda, trazido pelo Osterval. Os novos integrantes despertam  influências que estavam adormecidas. Agora com um tecladista, Les Fleus sente-se mais a vontade para ampliar seu repertório. Primeiro em covers inesperados e depois explorando novas sonoridades. No meio disso tudo o Osterval sai da banda e quem assume o posto de baixista é o Sinuê.

 

A banda neste início tocava diversos covers, misturando novidades do underground, lados B do rock e músicas autorais. Nequela época faziam parte do repertório do Les Fleurs (du Mal) músicas de bandas como Pixies, Echo and the Bunnymen, Drugstore, Pansy Division, Smashing Pumpkins, Joy Division e Depeche Mode, entre outras. O Les Fleurs antecipava em quase dez anos o revival dos anos 80.

 

A única outra música original desse período foi uma canção (hoje perdida) relacionada com a eleição americana de 2004 que tinha como refrão o verso “Bush I wanna do to you what Monica did to Clinton”, um exemplo do humor pythonesco da banda.

Agradecimentos do encarte:

Pollyana, André, Andrei, Michele, Silvana, Rose, Fernanda, Flávia, André, Alkalinos, Authopsia, Zhen Brasil, Empório do Chopp, Versátil, Grou, Massami, Junião e Juliane, Wagner e Adriana, Fabiano, Levi, Jacaré, OCA, Hélio e Zeza, Sinuê, Ponto G, Geleia e Silvia, Pierre e Vanessa, Dú e Rafa, Joe Banana, Bacana, Alida, Pâmela e Cassiano, Gi e Junior, Dú Caralho, Osterval e Cida, Del e Vivi, Roger e Jaqueline, Adolfo, Donna Dora, Tio Breáco, Sugar Drive, Brian Wilson, Billy e Barco Bêbado.

Tudo existe por que um dia existiu a música

Como ser,

Como forma,

Como histeria,

não importa como.

Sempre existiram flores

Para enfeitar a vida,

Para agraciar a morte,

Para unir e desunir,

Para ferir,

Para murchar.

Sempre existiu o mal

Para punir,

Para justiçar,

Para aliviar,

Para amar.

Sempre existiu o homem

Para criar,

Para copiar,

Para destruir,

Para amar homens

          e amar mulheres

                   e para procriar.

Não importa

Sempre existiu a mulher

Para harmonizar,

Para colorir,

Para apreciar,

Para sensibilizar,

Para se tocar.

Sempre existiu o amor

Para dividir, explorar, gozar.

E sempre existiu a dor para inspirar,

Assim como Beaudelaire em Les Fleurs du Mal

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